Leilões de CCEE e ANEEL soman R$4 BI de investimento em energia renovável.
Certames realizados no dia 8 tiveram deságio médio de 30,8% e 28,8%, o que representa uma economia ao consumidor de R$ 2,5 bilhões.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel realizaram, na última quinta-feira, 8, os Leilões de Energia Nova A-3/2021 e A-4/2021, os primeiros do tipo organizados desde que teve início a pandemia de covid-19.
Os acordos firmados, que somam R$ 4 bilhões em investimentos futuros nas obras das usinas, terão duração de 20 e 30 anos e início de suprimento em janeiro de 2024 e janeiro de 2025. Foram negociados contratos para empreendimentos hidrelétricos e de geração a partir de fontes eólica, solar e biomassa.
“Tivemos um resultado muito bom, atendendo à demanda das empresas de distribuição, reforçando o interesse em fontes renováveis e gerando economia para o consumidor. Viabilizamos também investimentos em novas usinas e na expansão de empreendimentos em diversas regiões do país”, afirma Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.
No total, 33 empresas se sagraram vencedoras do leilão A-3/2021, por oferecerem o menor preço de venda de sua energia. Esses projetos somam R$ 2,2 bilhões em investimentos. O deságio médio foi de 30,83%. Já no leilão A-4/2021, foram contratados 18 empreendimentos, que somam R$ 1,8 bilhão em estimativa de investimentos futuros. O deságio foi de 28,82%.
Na avaliação de André Patrus, gerente executivo da Secretaria Executiva de Leilões da Aneel, os dois leilões foram bem-sucedidos. “Contratamos todas as fontes ofertadas, colaborando para a diversificação da matriz elétrica nacional, com deságios expressivos e economia da ordem de R$ 2,5 bilhões para os consumidores, considerando a redução do preço da energia negociada em relação ao teto”, disse.